O Governo de Minas concluiu a recuperação de mais duas rodovias no Vale do Rio Doce. São 25,4 quilômetros na MG-329, trecho de Caratinga a Bom Jesus do Galho, e 19,3 quilômetros na LMG-823, entre Inhapim e São Sebastião do Anta. Juntas, as melhorias somam, aproximadamente, 45 quilômetros de extensão e trazem mais qualidade de vida das pessoas, além de impulsionar a economia da região, vocacionada para o plantio de café.
Aguardadas há mais de dez anos pelos mineiros, a recuperação de todo pavimento dos dois segmentos vai permitir o deslocamento mais seguro e confortável para mais de 200 mil pessoas que vivem na região.
Os serviços, sob a responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) , focaram na recuperação funcional e estrutural do pavimento, previstos no âmbito do Provias, maior pacote de obras rodoviárias da última década. Iniciadas em maio do ano passado, as intervenções receberam o investimento de R$ 18 milhões.
As duas rodovias integram um percurso rodoviário de escoamento da safra de café da região. Além disso, a MG-329 é uma importante ligação com a BR-116, no município de Caratinga, fazendo a conexão com à BR-262, próximo a Rio Casca, na Zona da Mata.
Provias
Considerado o maior programa de recuperação rodoviária da última década, o Provias, do Governo de Minas, tem como objetivo reverter a situação precária em que se encontram muitas rodovias mineiras devido ao baixo investimento realizado por gestões anteriores na manutenção das estradas. O programa leva mais segurança e investimentos para o estado.
Dos recursos destinados ao Provias, parte é originado do Acordo Judicial com o objetivo de reparar danos decorrentes do desastre de Brumadinho, que tirou 272 vidas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais.
No lançamento do pacote de obras, há dois anos, eram 99 trechos de rodovias e hoje são 142, das quais 62 estão concluídas, 44 em andamento e 36 a iniciar. Os investimentos também aumentaram, passando de R$2 bilhões para 4,5 bilhões até o final do programa.
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