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Brasil

21/04/2023 às 11h25 - atualizada em 21/04/2023 às 11h30

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Redacao

Vespasiano / MG

Quem foi Tiradentes? Dentista, comerciante, minerador, alferes e traído
Joaquim José da Silva Xavier, símbolo da Inconfidência Mineira, morreu no dia 21 de abril.
Quem foi Tiradentes? Dentista, comerciante, minerador, alferes e traído
Tiradentes foi um dos líderes da Inconfidência


O feriado desta sexta-feira (21) marca a morte de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, símbolo da Inconfidência Mineira. Para além do mártir, ele era um homem comum: trabalhava muito, gostava de ler, falava demais e dizem até que foi traído pela mulher.


O movimento do qual fez parte era anticolonialista e queria a instalação da República. Os "conspiradores" mineiros planejavam o fim da dominação portuguesa sobre o Brasil. Por "traição à coroa", Tiradentes foi enforcado em 1792 e, depois, esquartejado.


Ele foi um homem tagarela, namorador, teimoso, corajoso, apaixonado por livros e defensor do conhecimento. Joaquim teve várias profissões, como dentista (“tira dentes”), minerador, comerciante e alferes.


“Um bom militar, diga-se de passagem”, afirma Luiz Villalta, professor do departamento de história da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


A República só foi proclamada no Brasil em 1889.


Na vida afetiva, Tiradentes teve um relacionamento com Antônia do Espírito Santo, 25 anos mais nova do que ele. Os dois moraram juntos, mas não chegaram a se casar. “Há registros de que, com ela, teve uma filha. Mas não é improvável que tenha deixado outros descendentes. Ele viajava demais. Era obcecado pela conspiração. Ao que tudo indica, a amante se cansou dele e o traiu”, relata Luiz Villalta.


Quem foi Tiradentes?


Após ficar três anos preso no Rio de Janeiro, Tiradentes foi enforcado em 1792. Esquartejado, ele teve as partes do corpo expostas em diferentes locais públicos de Vila Rica, atual Ouro Preto, para "servir de exemplo". Em um destes pontos, há hoje uma estátua e uma placa onde se lê “aqui em poste de ignominia esteve exposta sua cabeça”. A rota do inconfidente pela cidade foi relembrada pelo g1 em 2018, quando o jornalista Lucas Figueiredo publicou a biografia moderna “O Tiradentes”.



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