Atlético-MG estreina na Libertadores

Já virou uma rotina para o Atlético nos últimos anos disputar a Copa Libertadores. Quando entrar em campo conta o Carabobo nesta quarta-feira (22), às 21h30, o Galo vai participar da competição continental pela nona vez nas últimas 11 edições do torneio. Em 2013, quando conquistou o título pela primeira e única vez, o cenário era bem diferente.

Na ocasião, o time comandado por Cuca voltava a figurar entre os principais clubes do continente após uma boa campanha no vice-campeonato do Campeonato Brasileiro no ano anterior, contando com elenco qualificado e Ronaldinho como estrela.

Diferentemente do que acontece atualmente, as campanhas no topo dos campeonatos nacionais eram incomuns para o Atlético, que não ficava ao menos entre os seis primeiros colocados do Brasileirão desde 2001, quando foi eliminado pelo São Caetano na semifinal. A partida ficou lembrada pela forte chuva que atingiu o ABC paulista.

Além da importância do título em si, mais importante da centenária história do clube, o título conquistado na Copa Libertadores de 2013 marca o início, entre altos e baixos, de uma década de protagonismo para o Galo no cenário nacional e continental.

De lá para cá, o alvinegro conquistou a Copa do Brasil em 2014, foi vice-campeão do torneio em 2016 e conseguiu boas campanhas no Brasileirão, como o segundo lugar em 2015 e quarta colocação em 2016.

No entanto, problemas financeiros atingiram o clube e frearam o investimento no futebol. O protagonismo e montagem de grandes elencos voltaram em 2020, com o aporte e participação dos "4Rs" que formam o órgão colegiado que administra o Galo.

Desde então, o Atlético voltou a ser protagonista do futebol brasileiro. Terceiro colocado com apenas três pontos de diferença para o campeão em 2020, o alvinegro voltou a viver momentos gloriosos em 2021, com as conquistas do Brasileirão e Copa do Brasil.

Apesar da decepção esportiva em 2022, o elenco forte foi mantido e Galo chega à Copa Libertadores de 2023 como um dos fortes postulantes ao título, que não foi possível nas últimas temporadas por eliminações sem derrotas para o Palmeiras.